quarta-feira, 16 de setembro de 2009

CAMADA DE OZÔNIO

O buraco da camada de ozônio sobre o oceano antártico (na imagem, com a cor azul escura) deve ser menor em 2 milhões de km² em relação a 2008














16 de setembro de 2009
Foto: Nasa/Divulgação

A Organização Meteorológica Mundial (OMM) indicou nesta quarta-feira que o buraco da camada de ozônio sobre o oceano antártico deve ser menor em 2 milhões de km² em relação a 2008. "As condições meteorológicas observadas indicam que, em 2009, o buraco da camada de ozônio pode ser menor do que era em 2006 e 2008 e igual ao de 2007 (ou seja, 25 milhões de km2)", destacou a agência da ONU em um comunicado.

O buraco na camada de ozônio sobre a Antártida foi descoberto em 1980. Ele se forma regularmente a partir de agosto e alcança seu tamanho máximo no fim de setembro ou início de outubro, antes de se fechar novamente em meados de dezembro. "Este ano, o buraco começou a se abrir antes do habitual", segundo o especialista em ozônio da OMM Geir Braathen. Em 16 de setembro tinha 24 milhões de km2.

Segundo os cientistas, os danos causados pelo homem são tantos que a camada de ozônio só pode recuperar seu estado normal em 2075. O ozônio protege a Terra dos raios ultravioletas do sol, que podem provocar queimaduras, lesões oculares e câncer de pele.

Os principais responsáveis do buraco na camada de ozônio, os gases clorofluorocarbonetos (CFC) - que eram utilizados como refrigerantes e gás propulsor de aerosóis - foram proscritos pelo Protocolo de Montreal de 1987, mas podem permanecer na atmosfera durante muitos anos.